Description
Acampanha de 1894/95 em Moçambique marca o arranque em força da ocupação de facto do 3º Império português, em reacção nacional à humilhação do Ultimato Inglês ao “mapa cor de rosa” em África. O território de Moçambique era cobiçado pelo Império Alemão e por companhias coloniais inglesas. O Governo português procede à sua ocupação efectiva, enviando para o território uma força de 2600 soldados.
Esta acção militar e administrativa irá criar as bases da moderna Nação Moçambicana, consolidando o território do Rovuma ao Maputo. A campanha terá também um efeito moral: a vitória de 1895 renova a tradição portuguesa de ver a salvação da pátria, num periodo de turbulenta e ameaçadora tempestade internacional, na criação de um novo “Brasil em África”. O entusiasmo no país é geral!
O arquitecto intelectual e estratégico é António Ennes, governante com visão e sentido de Estado, que soube criar a geração dos chamados “africanistas”, os heróis militares (cujo o principal foi sem dúvida Mouzinho de Albuquerque) que irão restaurar o prestígio abalado das Forças Armadas, apoiar as tentativas de reforma da monarquia do rei D. Carlos, e reconquistar o respeito da comunidade internacional da época.
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