Description
Depois da viagem de Vasco da Gama em 1497-1499, os portugueses montaram depressa uma ligação marítima regular à Ásia, que passou à história durante três séculos sob o nome de Carreira da Índia. Os conflitos ultramarinos ibero-neerlandeses tiveram efeitos muito graves, sobretudo para os portugueses durante a Monarquia Dualista Hispânica de 1580 a 1640. As Províncias Unidas criaram duas grandes companhias monopolistas coloniais, em 1602 a Companhia das Índias Orientais (VOC) e em 1621 a Companhia das Índias Ocidentais (WIC), que se revelaram inimigas temíveis dos portugueses. O corso e as conquistas coloniais destas companhias afirmaram-se quase sempre a custas das posições lusitanas, compostas por uma rede colonial e mercantil demasiado extensa e de difícil defesa, que concorria com os recursos portugueses desviados para outras áreas de interesse do soberano espanhol. A luta causou uma série de perdas territoriais portuguesas de vulto, nomeadamente em S. Jorge da Mina, Mombaça, Ormuz, Muscate, Ceilão, Cochim, Cananor, Calecute, Chaul, Negapatão, S. Tomé de Meliapor, Malaca, Celebes, Mangalor, Molucas, e sobretudo no Brasil e Angola. Numerosos foram os navios perdidos pelo corso implacável neerlandês, particularmente 1598 a 1625, principal tema abordado nesta obra.
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