Description
No final da Idade Média, o homem do mar português é alguém experimentado; podemos mesmo afirmar que, à época, é um dos mais experimentados de toda a Europa. Por outro lado, tem ao seu alcance técnicas de navegação, embarcações e instrumentos náuticos cada vez mais desenvolvidos e aperfeiçoados. Isto para além de todo um saber que aumenta e se consolida a cada viagem, e do qual o conhecimento profundo das rotas, das correntes e dos ventos são exemplos paradigmáticos. No entanto, nos derradeiros momentos (e não só), os antigos medos voltam à superfície, ainda que cada vez mais filtrados e transfigurados por toda uma nova experiência e uma nova forma de conceber o mundo.
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